30 outubro 2014

A kiss is not just a kiss

Muitos estudos científicos falam sobre as razões pelas quais beijamos, da informação que retiramos de cada beijo, e até do facto de serem as mulheres quem mais os valoriza (ou não fosse nossa a responsabilidade de ter de encontrar a melhor combinação genética que a natureza tem para oferecer).

Mas a pergunta é o que é que isso interessa? Quem é que se preocupa com a razão naqueles momentos que antecedem um beijo? Principalmente quando são os primeiros. E não falo apenas do primeiro, primeiro. Aquele que nunca se esquece e que ainda hoje sabem dizer onde, quando e com quem foi (thank you, my older brother's friend). Falo daquelas primeiras vezes, quando o desejo de o fazer se sobrepõe a tudo o resto, quando parece existir um campo magnético ou uma força gravitacional que nos atrai para uma boca em particular. Daqueles instantes de aproximação, de expectativa, em que estamos tão próximos que quase o sentimos sem ainda realmente o ter experimentado. Da sensação em si quando finalmente acontece. Aqueles segundos em que todo o impacto de um novo começo se junta às reacções químicas que o nosso corpo nos dá de presente.

E dei por mim a pensar nisto. Porquê? Porque ao contrário de tantas outras coisas, não há um único sucedâneo para um beijo destes. E porque talvez (só talvez), me estivesse a apetecer.

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