24 fevereiro 2017

O meu momento fofinho do dia dos namorados

E com este título maravilhoso, quase posso apostar que afloraram nas vossas cabecinhas duas perguntas mui pertinentes.

A primeira, "oh, rato, só agora?!" E eu, respondo, olhem, pois, é o que há. A casa nova continua a dar comigo em doida, o trabalho também não ajuda, e a disposição para aqui vir não tem sido muita. É a vida. Além disso, mais vale tarde que nunca, yada, yada, blá blá blá whiskas saquetas.

A segunda, mais que óbvia, particularmente para quem me conhece um tiquito... "dia dos namorados, rato?!?!?" Sim. Ah, esperem. O quê, pensavam que eu ia falar de namorados, namorados? Tipo, o meu? Ou o que fizemos nesse dia? AHAHAHAHAHA...AHAHAH...AHAH...AAA... Vá, agora a sério. Para quem ainda não sabia, eu sou daquelas pessoas que não liga muito a isso. Não tenho nada contra, atenção. Só que também não tenho nada a favor. E ainda para mais, o gajo está longe durante a semana. Ou sou eu que estou longe. Ou as duas opções anteriores, sei lá.

O que vos leva a uma terceira pergunta. "Então, mas não eram duas?" Eram, claro. Esta só aflorou agora que respondi à segunda, não foi? Aliás, com esta brincadeira vamos acabar nas quatro. Como se não houvesse nada mais interessante para fazer do que estar aqui nas perguntas e respostas. E como se esta introdução não fosse uma das mais longas e parvas de sempre. Enfim, desculpem lá o mau jeito.

Prosseguindo. A quarta, "então mas se o post não é sobre namorados, ou sobre ti, é sobre quê?" Ah, finalmente, vamos ao que interessa. O post é sobre uma história fofinha que, por acaso, está relacionada com o 14 de Fevereiro, e que me deixou quentinha por dentro. Envolve gatinhos. Um, em particular. A viver num abrigo para animais há mais de um ano, sem que fosse adoptado. Aparentemente era muito tímido e desconfiado, e teimava em esconder-se, motivado sabe-se lá por que maldades sofridas. Os voluntários decidiram então atribuir-lhe uma função: gato recepcionista. Passou a estar na entrada, juntamente com um dos membros do abrigo, e a "receber" as pessoas, restaurando aos poucos a sua confiança nos humanos.


E sendo esta já uma excelente ideia, não foi a única. Com a aproximação do dia dos namorados, resolveram ir um pouco mais longe, e tentar evitar que passasse mais um ano "solteiro". E foi assim que o fizeram.


Sucesso instantâneo. Não só se tornou uma celebridade, como encontrou o amor da vida dele, o humano que o adoptou e lhe dá agora uma vida feliz.


E então, também ficaram mais quentinhos? Espero que sim. Miau.