29 novembro 2014

Diferentes maneiras de combinar uma noite com amigos

Dizem que pode ser feito de maneira normal.
Ou então, desta maneira.

Começa de forma aparentemente natural, com uma conversa de grupo no WhatsApp.
E: Já comi
A: Eu também!!
S: Então homens da minha vida, querem combinar às 22h15? Sports? Se alguém tiver algo contra que fale agora ou se cale para sempre!
A: Mim calado! Mas vamos tomar café mudos??
S: No café podes falar, eu deixo
E: Ahahaha. Sports? É como preferirem. Mas só devo conseguir às 22h30.
S: Era só por ser mais perto, mas se os meninos quiserem outro sítio, eu não me oponho
E: Sim, por mim pode ser. Ou então no SJ, como preferirem babes
S: Querem então no SJ?
A: Por mim mais 22h30
S: 22h30 no SJ. Oferta final
A: Tanto faz gente boa, eu é mais pela companhia
S: Uma... duas... Vendido! 22h30 no SJ. See you there
A: No SJ????
S: Ai a porra! Vocês homens são uma seca. Ah e tal tanto faz, ah pode ser, ah escolhe tu, e depois, mas vamos para aí??? Hummpfff!
A: Estava só a confirmar!
S: Não há quem vos ature! Pelo menos nenhuma mulher!
A: Há níveis novos no rune gems
S: Um de vocês está lixado...
A: E eu adoro-te na mesma!!!
S: Ai há?
A: Hã?
S: O meu humor passou-te à frente
A: Um de nós está lixado porquê?
S: Não há mulher que vos ature?
A: Dasssss, eeeeeee? Ahhhhhh! Lol
S: Sou uma incompreendida, ando aqui a dar pérolas
A: A tua profunda intelectualidade é demasiada para uma 6ª à noite
S: Eu sei, eu sei, não consigo controlar a minha mente iluminada
A: Hoje para mim tem de ser fácil e visual. Agora vou pôr-me giro (ou qualquer coisa muito longe disso como é hábito). S larga o rune gems já!!!!
S: Eu?? Não estou a fazer nada!! (angel)
A: Pois, pois...
S: Dou-te uma tareia de qualquer das formas, não preciso de começar já. Deixa-os pousar...
A: Cresce e aparece miúda!!!
S: You can eat my dust, muhahahahah! Olha, e o E pisgou-se daqui... Pergunto-me porquê? Uma conversa tão interessante....
A: Hummm, num sei! Ora!!! Pessoas interessantes só têm conversas interessantes
S: Onde? Onde é que elas estão? Interessantes? Raios, estou a ver mal outra vez de certeza...


Porque há amigos que são verdadeira família, e não só aturam a nossa pancadona, como ainda ajudam à festa

27 novembro 2014

Dance tips #3

Disclamer: não vai sair daqui um tema bóónito e fóófinho...

Odores, humidade e manchas indesejáveis. Para os meninos e meninas que gostam de uma boa noite social afrolatina. Falo de noites frequentadas por alunos de escolas de dança, e não aquelas africanas onde vão apenas os adeptos do roça-roça. Essas não conheço, e sinto-me abençoada nessa ignorância. Mas no tipo de noites a que me refiro, o que se segue é válido tanto para quem só vai kizombar, como para os verdadeiros apreciadores de ritmos latinos.
Mas tu nem sequer gostas muito de dançar kizomba, rato. Eu sei, e parte das razões para que assim seja são precisamente as que vou descrever. Para além disso, como irão ver, os mesmos problemas se aplicam na salsa. 

Ora, nós sabemos que pode ser um exercício intenso, o que muitas vezes propicia o suadoiro geral. Certo, é fisiológico, uns mais do que outros, toda a gente compreende, mas não há desculpas para se ser badalhoco. Por favoooor, tomem banho e usem desodorizante. Suam muito? Fácil, além da toalhinha, levem umas quantas t-shirts para irem trocando durante a noite, sim?
O motivo é simples. E vou generalizar isto para os homens, não só porque a maioria das vezes são os elementos centrais desta problemática, mas também porque só posso oferecer a minha perspectiva de mulher sequinha.

Então, primeiro para os kizombeiros. Não há mulher nenhuma que se queira encostar a vocês quando estão assim encharcados. Nenhuma gosta de sair da pista de dança com umas marcas na camisola iguaizinhas às que ocorrem no verão, quando se vestem com o bikini molhado. É constrangedor, e apesar de salgado, não é água do mar, ok? Por isso, blhac e blhac. Mudem de t-shirt mais vezes. E já agora limpem também a cara e o pescoço, porque nenhuma vai gostar de encostar a testa nessas zonas húmidas. Menos ainda se, depois disso, o cabelo dela ficar a parecer uma pobre vítima de lambidelas de vaca.
Mais homens sequinhos e bem cheirosos e acreditem que se dançava muito mais kizomba numa noite destas, vale?

E pensam agora os salseiros e bachateiros, ah e tal, estamos safos, nestas danças não há assim tanto contacto físico, elas não se podem queixar. Errado. Há contacto sim, quando a música o pede (interpretação musical, ring a bell?), mas esse não é o único problema. Sabem aquelas voltinhas que vocês dão? Sim? E sabem o que acontece nesse momento se estiverem a escorrer suor? Estão a ver o conceito de força centrífuga? Hum? Estão? É que muitas mulheres deixam precisamente de ver quando apanham um "chuveirada" dessas na cara. Não há blhacs que cheguem para vocês.

Sim, sim, claro que há situações em que não se importam de uma troca de suores, eu sei, todos gostamos, até os animaizinhos, blá blá blá, mas nunca, nunca e nunca, numa pista de dança, por favor. Pronto, a não ser que estejam sozinhos e que a outra pessoa esteja tão entusiasmada como vocês. Isso já é da vossa vidinha, não tenho nada a ver com o assunto e não preciso de saber.
Sendo assim, vamos lá aplicar isto este fim-de-semana, sim marranitos? A gerência agradece.

25 novembro 2014

20 novembro 2014

Conversas parvas de café ou a partilha de duques e cenas tristes

Entre as inúmeras conversas parvas que podem surgir numa saída de mulheres, algumas estarão sempre relacionadas com homens. Mais ainda quando se somam as que são originadas por determinados comportamentos observados in loco (e.g. a insistência de exemplares contagiados por excesso de confiança / arrogância, vulgo síndrome "última coca-cola do deserto", em nos impingir a sua presença e diálogo).

Sendo que saltitar entre assuntos (sempre com uma linha de raciocínio perfeitamente lógica e funcional, claro) também é comum nestas conversas, foi fácil e natural passar dos chatos no local para a partilha de experiências sobre chatos online, com direito a analisar várias das nossas prendas deprimentes categorias particulares. O que acabou por ser uma mistura entre risos e descrença, mas principalmente uma sucessão de momentos "não sei se me dá para rir, ou para chorar".

E as dúvidas surgiram quanto à melhor estratégia a seguir nestas situações. Os chatos no local costumam ser relativamente fáceis de dissuadir, mas e os outros?
Ignorar e bloquear? Algumas destas almas são realmente persistentes ou apenas não têm nada melhor para fazer.
"Desculpa mas não te conheço nem estou interessada em conhecer, por isso agradecia que não me voltasses a contactar"? Ainda assim parecem existir casos de leitura selectiva ou talvez pura dislexia, quem sabe.
Dar a resposta torta e sarcástica que nos aflora à ponta dos dedos? Até que ponto é seguro arriscar sem conhecer verdadeiramente a dimensão do ego e arrogância de quem está do outro lado?

19 novembro 2014

Pointless doubts #3

É possível ser uma fonte de poluição visual do tipo buttcrack sem fazer ideia do que se está a partilhar? Nem um fresquinho, nada que os alerte? Ou a motivação é mesmo a sensação de liberdade e arejamento?


Either way, o resultado final será provavelmente o do vídeo...

18 novembro 2014

Permissão para atacar

E a experiência hoje aprovada por instâncias superiores consiste em analisar a reacção de n burocratas a uma inundação de cartas, requisições, e-mails, telefonemas e visitas. Em várias frentes.

Let the game begin...

13 novembro 2014

Dois banhos por dia, nem sabe o bem que lhe fazia

A não ser que o segundo vos seja dado num passeio, cortesia da passagem de um automóvel por um pequeno monstruoso charco. Nesse caso é só mesmo nojento. E frio. E desconfortável. E patético.
Por outro lado, anima o dia aos colegas de laboratório, que ouvem e observam incrédulos e com risinho parvo:
1) O splosh... splosh... splosh, antes do aparecimento propriamente dito da figura encharcada e a pingar, com cara de poucos amigos e a proferir impropérios.
2) A mesma figura a usar o secador de material do laboratório em si própria.

Dois momentos que tiveram como banda sonora Sex on fire dos Kings of Leon. E mais risinhos parvos. Obrigadinha colegas, fica registado. Enfim, o dia promete.


09 novembro 2014

Gosto mesmo de...

Dançar. Dançar. Dançar. Sempre e em qualquer lugar.
Abraçar. Ser abraçada. Prolongadamente, com intenção.
Estar sozinha. Estar bem acompanhada.
Conversas interessantes com pessoas interessantes.
Rir. Rir. Rir. Até às lágrimas.
Beijos. Com sentido. Esperados. Desejados. Roubados.
Cafuné. Cafuné com a cabeça apoiada no peito ou colo de alguém.
Ronha numa cama quentinha em dia de frio. Num sofá em frente à lareira.
Ler. Ler. Ler. E escrever.
Yoga. Da descarga de emoções depois de uma sessão e da serenidade que se segue.
Um banho quente depois de uma banho de chuva.
Cantar no carro. Acompanhar com o volume no máximo as músicas preferidas.
Viajar. Viajar. Viajar. Voltar a casa.
Brincar com os sobrinhos. Ser mais criança que eles. Brincar.
Comida italiana. Batatas fritas. Gomas. Ovos moles.
Observar. Fazer perguntas. Respostas.

07 novembro 2014

Pointless doubts #2

Não percebo as meninas que fazem publicações de estado pseudo-profundas, acompanhadas de selfies com grande plano do decote e/ou sorriso 33, tiradas no próprio quarto ou casa-de-banho.

E cheguei à conclusão supracitada após uma pequena experiência. Num post cujo conteúdo era uma destas ditas fotos acompanhada por algo do género "estou tão feliz! mais uma etapa alcançada, eu sabia que conseguia", o que me aprouve dizer foi "uau, já aprendeste a usar o eyeliner, foi? está mesmo bem, parabéns!".

Eeerrr... não, afinal não era isso. Mas com aquela foto, caramba, enganava qualquer um... (já disse que não percebia?)

06 novembro 2014

"Windows, leave my icons alone!"

Pois, pelos vistos não sou a única cujo computador serve de morada a uma empregada de limpeza bisgarolha. Que, como algumas representantes desta classe trabalhadora, limpa o pó e deixa tudo fora do sítio.

Já parava de me arrumar o desktop, não Maria Delfina?