Existem certas situações que me fazem pensar (raras, pois claro). E na maioria das vezes, a conclusão a que chego é sempre a mesma. Nenhuma.
Por exemplo, é possível ser amigo/a de um ex? E o que é que acontece quando até são amigos, com amigos em comum e com o passado bem resolvido, e esse ex arranja alguém? E até podem pensar, aliviados, que provavelmente será possível num futuro próximo estarem todos juntos em harmonia, os ex's, os actuais e os amigos em comum. Mas e se de repente se apercebem que o/a actual do vosso/a ex é o género de pessoa por quem nunca nutririam qualquer tipo de simpatia? Que não tem nada a ver com nenhum de vocês, não partilha os mesmos valores, educação ou gostos... Que inclusivamente é o tipo de pessoa com quem não gostam de perder nem um segundo e quanto mais longe melhor? E que essa opinião é partilhada pelos amigos também? Diziam alguma coisa? Simplesmente evitavam qualquer tipo de contacto?
E no caso de ser o/a namorado/a novo/a de um/a amigo/a? Até simpatizam com a pessoa mas ele/a faz certos comentários e brincadeiras sobre o vosso/a amigo/a. Insegurança talvez? Inexperiência? A melhor forma de conquistar os amigos da vossa cara metade não passa por envergonhá-los à vossa frente, certo? Nesse caso, falavam? Partilhavam essa opinião com o/a amigo/a? Faziam cara feia?
O tempo realmente consegue transformar situações constrangedoras e algo incómodas em momentos aceitáveis? Tudo o que é novo ou diferente causa estranheza? As dinâmicas de grupo envolvendo a entrada de terceiros podem ser geridas ou ajeitam-se naturalmente, sem interferências?
Quantos pontos de interrogação terá este texto??? Esta eu consigo responder...
30 dezembro 2014
23 dezembro 2014
It's not rocket science
Mas parecia...
Pedes uma Somersby e oferecem-te uma Sumer Bed...
E no fim ainda pagas 4,50€ com uma nota de 10€ e a menina dá-te de troco 3,20€.
"Eeerr, desculpe, eu dei-lhe 10€"
*Ar de enjoada* "Ai foi?"
Retira mais 5€ da caixa e adiciona a nota às moedas que já entregou.
Teve sorte que apesar do ar enjoadinho me ter feito perder o espírito natalício, não me afectou a honestidade...
22 dezembro 2014
Dizem que somos uma espécie distraída
E não vale de muito estar a tentar desmentir se paramos o carro em frente ao portão da garagem, saímos para o abrir, e em vez disso começamos a despir as calças...
17 dezembro 2014
Pointless doubts #4
O que se passa com os olhos daquelas pessoas que ligam as luzes de nevoeiro em dias de sol e/ou noites límpidas? Serão cataratas?
15 dezembro 2014
Eu e as lentes de contacto, a saga
Apesar de ser uma utilizadora tardia, daquelas que só descobriu as maravilhas das lentes de contacto depois dos 25, tenho uma relação especial com estes pequeninos discos gosmentos.
Uma relação que começou logo da melhor maneira possível. A colocação ocorreu sem problemas (foi o oftalmologista, pudera), já o processo de as remover... eeerrrr, not so much. Depois de uma luta acesa entre o meu dedo e as minhas pálpebras que insistiam em fechar-se, depois de muito chorar, depois de ganhar uma dor intensa no olho, eis que finalmente observo o dedo e encontro... meia lente de contacto!
Esta alminha delicada tinha conseguido rasgar a lente e deixar metade lá dentro. DOIS DIAS de puro sofrimento, à procura de meia lente transparente, invisível ("as mais finas e cómodas do mercado, para não te custar tanto a adaptar!") num olho massacrado até à exaustão. Um oftalmologista que procurava e dizia que não, não tens cá nada, isso é só impressão. Lá saiu, a muito custo, com o auxílio de um cotonete, depois de uma valente choradeira ter feito aparecer uma pontinha da dita.
Podia ter sido ali o começo e o fim da relação, mas nãooooo. O que ganhei com esta primeira experiência foi perder todo e qualquer resquício de problemas em escarafunchar os olhos, e portanto, reunir as condições ideias para me tornar uma utilizadora assídua.
Ao longo dos vários anos que entretanto passaram foram muitos os episódios de lentes colocadas ao contrário (arranha e pica que é uma beleza, além de não se ver um boi), lentes coladas (depois do banho, com ares condicionados, após adormecer com elas), lentes na caixa a olhar para mim enquanto eu as tentava retirar dos olhos (algo que me apercebi dois olhos vermelhos mais tarde) e mais uma lente rasgada a resistir à ordem de despejo (desta vez eu própria, armada de cotonetes, resolvi o problema)...
Tantos momentos e peripécias e nunca, nunca perdi nenhuma. ATÉ HOJE. Uma esfregadela de olho e... pufffftt! Estou pitosga. Demorei algum tempo a perceber o que se passava. Ainda agora não tenho bem a certeza. Porque depois de andar de nariz colado ao chão de forma exaustiva, ter analisado roupa e cabelo, a secretária, o computador e a bancada do laboratório, não encontro nem rasto dela.
E o olho dói-me. E a dúvida persegue-me. E NÃO VEJO NADA.
Uma relação que começou logo da melhor maneira possível. A colocação ocorreu sem problemas (foi o oftalmologista, pudera), já o processo de as remover... eeerrrr, not so much. Depois de uma luta acesa entre o meu dedo e as minhas pálpebras que insistiam em fechar-se, depois de muito chorar, depois de ganhar uma dor intensa no olho, eis que finalmente observo o dedo e encontro... meia lente de contacto!
Esta alminha delicada tinha conseguido rasgar a lente e deixar metade lá dentro. DOIS DIAS de puro sofrimento, à procura de meia lente transparente, invisível ("as mais finas e cómodas do mercado, para não te custar tanto a adaptar!") num olho massacrado até à exaustão. Um oftalmologista que procurava e dizia que não, não tens cá nada, isso é só impressão. Lá saiu, a muito custo, com o auxílio de um cotonete, depois de uma valente choradeira ter feito aparecer uma pontinha da dita.
Podia ter sido ali o começo e o fim da relação, mas nãooooo. O que ganhei com esta primeira experiência foi perder todo e qualquer resquício de problemas em escarafunchar os olhos, e portanto, reunir as condições ideias para me tornar uma utilizadora assídua.
Ao longo dos vários anos que entretanto passaram foram muitos os episódios de lentes colocadas ao contrário (arranha e pica que é uma beleza, além de não se ver um boi), lentes coladas (depois do banho, com ares condicionados, após adormecer com elas), lentes na caixa a olhar para mim enquanto eu as tentava retirar dos olhos (algo que me apercebi dois olhos vermelhos mais tarde) e mais uma lente rasgada a resistir à ordem de despejo (desta vez eu própria, armada de cotonetes, resolvi o problema)...
Tantos momentos e peripécias e nunca, nunca perdi nenhuma. ATÉ HOJE. Uma esfregadela de olho e... pufffftt! Estou pitosga. Demorei algum tempo a perceber o que se passava. Ainda agora não tenho bem a certeza. Porque depois de andar de nariz colado ao chão de forma exaustiva, ter analisado roupa e cabelo, a secretária, o computador e a bancada do laboratório, não encontro nem rasto dela.
E o olho dói-me. E a dúvida persegue-me. E NÃO VEJO NADA.
11 dezembro 2014
Rato em ponto de ebulição
E a quem é que se parte os dentes quando um simulacro de incêndio nos inviabiliza uma experiência de duas semanas? Sim, duas semanas de trabalho para o lixo, acompanhadas da excelente notícia que ganhámos uma visita extra ao laboratório no dia de Natal... Hum? Então? Digam lá, vá, a quem é que eu posso agradecer espancar por tamanha gentileza... Ninguém?
É que se ainda fossem os bombeiros de Setúbal...
É que se ainda fossem os bombeiros de Setúbal...
05 dezembro 2014
03 dezembro 2014
Mãozinhas de fada
As da minha fisioterapeuta, sem dúvida. Uma massagem daquelas mãos depois de um fim-de-semana de estrago intensivo (dança, what else) e sinto-me uma mulher mudada. Como nova.
Não fosse sair de lá totalmente relaxada zombie e até era capaz de a encher de beijos.
Eeerrrr, está bem pronto, se calhar não era. Não fico assim tãoooooooooo mudada. E sim, ok, podia ser coisa para a incomodar e deixar um bocadinho grande desconfortável, e eu não posso viver sem aquelas mãos maravilhosas dádivas divinas.
Um grande ósculo mental para ela. Ou dois. Ou muitos, vá.
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