10 agosto 2017

Parece que hoje acordei num episódio do Benny Hill

Oh sorte. E eu que nem apreciava tal programa. Mas hoje a musiquinha não me saía da cabeça. Nem a sucessão de azares, ridículos, que as personagens enfrentavam.

Como, por exemplo, ainda mal-acordada, antes do banho, resolver trocar a lâmina de uma gillette e acabar com um lenho de proporções astronómicas no dedo. Que sangrou copiosamente, enchendo tudo com água rosinha, e criando várias pinturas abstractas em azulejos, toalhas e outras peças de roupa.

Ou, nem uma hora depois, estar na garagem à procura de algo dentro de uma caixa numa estante, conseguir virar aquela porra toda para cima de mim, caindo-me outra caixa na tola, a estante inteira no ombro e o bico de um chapéu-de-chuva em cheio no pé apenas desprotegido pela bela da sandaloca.

Agora estou aqui, dedo enfaixado, a coxear, pé com uma linda medalha roxa, galo na cabeça e o ombro negro e dorido. Mas hey, ainda só são 11h. Mal posso pelos próximos episódios. Só que não.