24 abril 2015

Antes de falar, pare, escute e olhe. E na dúvida, diga que deixou o bico de Bunsen ligado

Numa comunidade de dezenas de empresas e laboratórios, cujos funcionários são maioritariamente mulheres, todas elas em idade fértil, é possível observar um fenómeno designado doravante por "epidemia de grávidas". Não me batam já, o termo epidemia não pretende ser usado com sentido pejorativo (pelo menos não por mim), mas serve apenas para ilustrar a dimensão do fenómeno, e também o facto de parecer contagioso, mesmo sabendo que não o é. Aparecem às 4 e 5 de cada vez (ou até mesmo à meia-dúzia, sai mais barato, dizem) deixando as outras em diferentes estados, que podem variar do mais esperançoso ao mais aterrorizado, perante a expectativa de quem será a próxima abençoada ou desgraçada, respectivamente.

E neste universo, é fácil imaginar o resultado para aquelas que, em certos momentos (frequentemente designados por Natal, Páscoa, férias, e por aí fora), sofrem simples e temporariamente de um pequeno mal-entendido com a balança. Assim como o resultado para as que sofrem simples, mas não tão temporariamente, da necessidade, por vezes compulsiva, de parabenizar futuras mamãs. São resultados que dão origem a boas discussões, literalmente. Já a conclusão acaba por ser relativamente simples, na medida em que apresentam um ponto em comum. Ambas as populações sofreram porque abriram demasiado a boca.

(Aaaahhh, deixei o bico de Bunsen ligado...)

2 comentários:

  1. Abriram demasiado outras coisas também :P

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    1. Uma conclusão plausível para a população que não é referida na discussão :p

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